
ARTES VISUAIS, MÚSICA & POESIA
DAI
APRESENTAÇÃO
Me chamo Dai Landim e sou uma artista que transita entre as artes visuais, a música e a poesia. Expresso minhas ideias por meio de videopoesias, pinturas, fotografias, músicas, aforismos e outras formas que surgem ao longo do caminho.
Em 2018, lancei meu primeiro álbum autoral pela gravadora Substancial Music (SP), o que me abriu portas e trouxe uma grande experiência, marcando profundamente os rumos da minha jornada como artista visual. A partir de 2019, lancei alguns singles e um EP de forma independente: A gente pode até ficar (2019), Eu (2020), 5 Elementos (2020) e Alma Livre (2021). Em 2020, também gravei um disco ao vivo nos estúdios Show Livre chamado MPBeat, onde passei a enxergar minha identidade artística como algo mais plural, resultado de um repertório amplo e eclético, atravessado por diferentes linguagens.
Além da arte, minha vida é movida por conexões humanas. Sou Assistente Social e Educadora Social, e atuo em projetos que unem cultura, educação e desenvolvimento humano. Atualmente, sigo explorando ainda mais essas intersecções, estudando e buscando formas de integrar pedagogia, tecnologia e arte para transformar realidades.
SOBRE(VIVER): Atravessando os versos - Nascer, Comprar e Morrer
Trata-se de uma obra artística experimental, que chamo de vídeo-poesia. Lançada em fevereiro de 2025, apresenta a trajetória de Tiesca, uma mulher imersa nas redes sociais que, entre compras impulsivas e jornadas de trabalho exaustivas para sustentar seus hábitos, vivencia um colapso silencioso em sua saúde mental. A obra é um convite à reflexão sobre o consumo e a sobrecarga digital.
A música é uma parte central da minha trajetória. Foi através do canto que encontrei uma forma de me expressar e me posicionar no mundo. A composição se tornou um espaço para organizar ideias, sentimentos e experiências, transformando-os em canções. Cada trabalho que desenvolvo reflete aspectos da minha vivência e das questões que me atravessam, e cantar é a maneira que encontrei de compartilhar isso com outras pessoas.
Escrever sempre será para mim um bom remédio. A riqueza das palavras e suas inúmeras possibilidades de expressar um sentimento.
Fazer um verso rimado, um soneto devastado, que de tão arrastado vira jazz.
Dizer a verdade, com sutileza ou crueldade, fantasiada em versos e vaidade, entre crônicas e liberdades.
Pode ser também de mentira, misturando português com ironia, num suco de ambiguidade.

A fotografia me ensina a olhar com mais calma, a enxergar a beleza das coisas. É meu jeito de escutar com os olhos. Quando estou atrás da lente, não sou só espectadora, sou parte da vida, do tempo capturado no instante
A pintura é para mim uma forma de expressão muito prática e necessária. É o espaço onde consigo organizar sentimentos e pensamentos que não cabem em palavras. Cada tela nasce de experiências pessoais, de observações do cotidiano e de reflexões que preciso colocar para fora de algum jeito. No processo, busco traduzir emoções em cores e formas, construindo registros que contam sobre quem sou e como enxergo o mundo. Pintar é também um exercício de liberdade criativa, que me permite experimentar, errar, refazer e, com isso, me conhecer melhor.











